terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Poesia

Quantas vezes de súbito emudeces! Não sei que luz em teu olhar flutua. Sinto tremer-te a mão e empalideces. O vento e o mar murmuram orações. E a poesia das coisas insinua lenta e amorosa em nossos corações.

Antero de Quental

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