terça-feira, 30 de março de 2010

André Villas-Boas afinal não vai para o Sporting....




André Villas-Boas

segunda-feira, 29 de março de 2010

Donde vem o ódio a Bento XVI?


É um mistério o dom da empatia que se cria nos outros, um dom que tinha João Paulo II. É um mistério porque não há explicação científica para a inspiração do amor. Num mundo onde a essência sucumbiu à aparência, quem inspira simpatia leva grande vantagem.
Serve isto para dizer que Bento XVI, sendo um téologo brilhante, um visionário, um filósofo, é mal amado. As suas encíclicas, são verdadeiros tratados filosóficos. Logo na sua primeira carta, Deus Caritas Est, rebate as ideias de Nietzche: "Na crítica ao cristianismo que se foi desenvolvendo com radicalismo crescente a partir do iluminismo, esta novidade foi avaliada de forma absolutamente negativa. Segundo Friedrich Nietzsche, o cristianismo teria dado veneno a beber ao eros, que, embora não tivesse morrido, daí teria recebido o impulso para degenerar em vício". Vale a pena ler.
Desde que Ratzinger foi eleito Papa, não pararam as críticas às suas ideias, à sua imagem, movem-se montanhas para tentar destruir Bento XVI. Bento XVI é um Cristo à beira de ser crucificado pelos Fariseus. Todos apelam a que Pilatos o condene à morte. A história repete-se... e reacção da populaça a Bento XVI é a demonstração de que a Bíblia é o mais sábio livro sobre a natureza humana.
Eu quero aqui dizer que Bento XVI não inspira o amor, mas defende-o.

Donde vem o ódio a Bento XVI?

Na primeira encíclica, o Papa escolheu para tema o amor. "« Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele » (1 Jo 4, 16). Estas palavras da I Carta de João exprimem, com singular clareza, o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do homem e do seu caminho."

Bento XVI escolhe falar do amor, para precisamente por a tónica da nossa existência na origem do amor: o Amor Homem/Mulher. Aqui está o primeiro grande incómodo de Bento XVI, para um mundo que acha que no ser humano há o direito de se escolher uma orientação sexual, diferente da natural.

No primeiro capitulo, Bento XVI diz;
A UNIDADE DO AMOR
NA CRIAÇÃO
E NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

"Em primeiro lugar, recordemos o vasto campo semântico da palavra «amor»: fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos, amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e familiares, amor ao próximo e amor a Deus. Em toda esta gama de significados, porém, o amor entre o homem e a mulher, no qual concorrem indivisivelmente corpo e alma e se abre ao ser humano uma promessa de felicidade que parece irresistível, sobressai como arquétipo de amor por excelência, de tal modo que, comparados com ele, à primeira vista todos os demais tipos de amor se ofuscam. Surge então a questão: todas estas formas de amor no fim de contas unificam-se sendo o amor, apesar de toda a diversidade das suas manifestações, em última instância um só, ou, ao contrário, utilizamos uma mesma palavra para indicar realidades totalmente diferentes?"

"Ao amor entre homem e mulher, que não nasce da inteligência e da vontade mas de certa forma impõe-se ao ser humano, a Grécia antiga deu o nome de eros".

http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20051225_deus-caritas-est_po.html

Noutra encíclica Bento XVI vem falar da criação. Outro incómodo:

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVI
PARA A CELEBRAÇÃO DO
DIA MUNDIAL DA PAZ

1 DE JANEIRO DE 2010


"SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO

O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque «a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus»[1] e a sua salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacífica da humanidade.
Mais tarde, o Papa Bento XVI pediu aos fiéis que sejam "intransigentes" com o pecado, mas "indulgentes" com os pecadores. A mensagem foi transmitida aos milhares de católicos que se reuniram na Praça de São Pedro do Vaticano para a tradicional oração do Ângelus".
O Papa, com uma grande coragem, foi mais longe:

O papa Bento XVI afirmou que 'salvar' a humanidade do comportamento homossexual ou transsexual é tão importante quanto salvar as florestas do desmatamento.
«A Igreja também deve proteger o homem da destruição de si mesmo. Um tipo de ecologia humana é necessária», declarou o pontífice no seu discurso na Cúria, a administração central do Vaticano. «As florestas tropicais merecem nossa protecção. E os homens, como criaturas, não merecem nada menos do que isto» diz Bento XVI.

A Igreja Católica diz que, embora a homossexualidade não seja um pecado (uma vez que não é uma escolha), os actos sexuais são.

Grande incómodo. Há que matar o Papa, há que matar a credibilidade do Papa.

Bento XVI vem em Maio a Portugal, país católico, que maioritariamente é contra o casamento homossexual. Desde então não param as notícias sobre os escândalos de pedofilia que existem há muito, lamentavelmente, nas igrejas, católica ou não, e que existem nas famílias, mesmo que sejam ateias. Bento XVI tem o amargo papel de trazer o mal para a ribalta, para o poder aniquilar.
A pedofilia é grave, é um desvio sexual. Mas eu lembro que os defensores da homossexualidade, não se podem esquecer que a pedofilia é muitas vezes homossexual (sobretudo em meandros religiosos). E que muitos partidos defensores nessa Europa fora, da homossexualidade, defendem que se torne legal as relações sexuais a partir dos 12 anos. Ou seja defendem a pedofilia.

O tema chegou ao celibato sacerdotal, disciplina e não dogma da Igreja. Até certo ponto a vantagem do casamento dos padres católicos pode muito bem estar no facto de afastar dos seminários aqueles que querem fugir ao casamento. Mas não é o facto de se ser sexualmente activo que evita as perversões (a meu ver aqui cabe muita coisa).
Poderá o casamento ser um entrave à pedofilia? Eis o que diz um ateu:

Júlio Machado Vaz, a pedofilia e o celibato sacerdotal

Júlio Machado Vaz no programa da Antena 1 "O amor é", a propósito dos casos de pedofilia de alguns padres da Igreja Católica, diz que é um perfeito disparate afirmar que a culpa destes casos de pedofilia radicam no celibato forçado dos padres católicos.
As disfunções sexuais e, em particular, que levam à pedofilia tanto podem acontecer em casados, como em celibatários, referia.
E para ilustrar a sua teoria, deu o exemplo do recente violador de Telheiras que, apesar de ter uma namorada e (tudo o indica) uma vida sexualmente activa, ainda assim, violava outras mulheres.
"Se existisse um sistema de vasos comunicantes, rematava, um homem com uma parceira sexual necessariamente sentir-se-ia sempre satisfeito ao ponto de não cometer excessos em matéria sexual. Mas não é isso que acontece".
"Tenho para mim que os casos de padres pedófilos está, antes, relacionado com pessoas que, na realidade, ou não têm vocação sacerdotal ou se a têm, não interiorizaram suficientemente as obrigações decorrentes dessa vocação".

A Igreja pode responsável ser pela falta de acompanhamento a que vota muitos padres, sobretudo, diocesanos.
Mas não pode o Papa ser acusado de cumplicidade de um crime hediondo, como a pedofilia.

Já agora, a título de exemplo da campanha negra que se faz ao Papa, na edição do Diário de Notícias, há um artigo com este título
"PJ investiga três novos casos de padres católicos"
Quando se começa a ler: "Mas, ao que o DN apurou, em 2007 estiveram indiciados apenas três ministros de culto, sendo um deles o caso do pastor evangélico que agora aguarda julgamento. Os outros dois, um na Guarda e outro no Funchal, que se presumem padres católicos - os dados a que o DN teve acesso apenas referem ministros de culto -, foram arquivados por falta de indícios" PRESUMEM-SE CATÓLICOS?! Mas no título não diz católicos?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Este blog vai mudar

Estou em processo de mudança para o sapo. Razão pela qual não tenho feito grandes publicações.
Voltarei em força, quando tudo estiver concluído.

Obrigada

Maria

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sabia que...

Ideias gerais escondem experiências íntimas?

A beleza do erro

A perfeição não é erótica. É o erro que é erótico e não a beleza.
Agustina in A Ronda da Noite

A beleza é aquilo que mais abate o nosso fingimento.
Agustina in Vale Abraão

Sobre os que se dizem orgulhosamente ateus

"Eu penso que há uma espécie de fanatismo nos grandes incrédulos. É bem certo que se nasce desiludido e que nos tornamos místicos de alguma coisa, em geral pela força da desilusão, que é o fracasso dos portugueses"
Agustina

Insatisfação crónica

Vivemos numa época do fracasso do prazer, resultado do 'stock' de liberdade incapaz de rendimento.

domingo, 14 de março de 2010

Uma Outra Educação

Só com a idade percebemos que a nossa felicidade pode enganar-nos os sentidos. A felicidade pode não ser a medida de todas as coisas. Aquilo que nos faz feliz pode ser um engano. Um abismo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eu já sabia, mas é sempre bom ver confirmado em estudos

Homens inteligentes traem menos

Um estudo da 'London School of Economics and Political Science' revela que um QI elevado deixa os homens mais propensos à monogamia.

Diz o estudo da Universidade britânica que homens com um QI mais alto dão maior importância a valores como a monogamia e a verdade.

"A análise empírica [...] mostra que homens mais inteligentes valorizam mais a monogamia e a exclusividade sexual do que os homens menos inteligentes", afirmou o Dr. Satoshi Kanazawa, responsável pela investigação, ao 'The Guardian'.

O mesmo especialista afirmou também que esta relação entre inteligência e monogamia tem a sua origem na evolução da espécie, tendo em consideração que os seres mais inteligentes são os que têm maior capacidade de adaptação a novos modelos comportamentais.

A monogamia e a fidelidade são valores adquiridos ao longo dos tempos, visto que o homem primitivo era potencialmente promíscuo.

O mesmo estudo, que se centra exclusivamente no género masculino, revela ainda que o ateísmo e o liberalismo são valores mais defendidos entre os homens mais inteligentes.

A pesquisa não revela, contudo, se esta correlação se pode estabelecer também nas mulheres.


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quinta-feira, 11 de março de 2010

Mais Humor....

Humor inteligente

quarta-feira, 10 de março de 2010

O que é uma pressão?

Num tempo em que há escutas telefónica a relatar tentativas de pessoas com poder, qualquer que ele seja, de condicionar a imprensa, convém que sejam os jornalistas a falar do que é isso da pressão. Toda a gente diz que sempre houve pressão por parte dos políticos, dos empresários, no limite, de todas as pessoas que são alvo de notícia. Dúvidas houvesse, e estão aí as agências de comunicação para o provar.
Mas também é verdade que o problema não está na tentativa de pressão, mas sim na eficácia dessas tentativas, ou seja na cedência a pressões. É verdade, mas só até certo ponto. Também é verdade que quem diz isso quer obviamente pôr o ónus da culpa nos jornalista.
E isso parece que é assim, parece, mas não é.
Não são só os telefonemas directos do primeiro ministro, ou não são de todo esses telefonemas, se os jornalistas, e em particular os Directores, não cederem 'em toda a linha editorial'.
O que pressiona é a mudança de propriedade. De repente um canal de televisão, um jornal, etc, é comprado por partes relacionadas com o Governo, ou com outro qualquer protagonista de poder, não importa qual, e os jornalistas sentem que já não podem escrever livremente sobre um determinado assunto, sob o perigo de ficarem sem emprego. Não são os telefonemas, é a possibilidade de se ficar sem emprego se se continuar a investigar um determinado assunto, que pressiona. É por isso que é preciso uma autoridade com poderes reais para defender os jornalistas, incluindo, e assim for preciso, do próprio canal de televisão ou jornal onde trabalha. Só assim se garante a liberdade de imprensa num país que é curto em capacidade financeira para ser independente do poder.
É também importante dizer que Portugal é um país de 'cunhas', sem elas é impossível existir aqui, pelo que há poderes invisíveis que pressionam. São aquelas teias de relações que não estão instituídas formalmente e que de repente se fazem sentir. Essas nunca vão ser provadas, nem demonstradas em comissões de ética.
Há ainda outra forma de asfixia democrática, esta mais difícil de contornar. Estou a falar na ditadura do pensamento único, que é legitimado pela imprensa. A própria imprensa contribui para a asfixia democrática, ao condenar, ridicularizando, as ideias que não coincidem com as que querem instituir na opinião pública. A imprensa contribui para a formação de mentalidades, e não abdica desse papel, e aí não gosta do contraditório. É nas ideias feitas, que não podem ser rebatidas, que está também a asfixia democrática. A ridicularização de quem pensa de maneira diferente, para calar opiniões dissonantes é um método muito socrático, diria eu, mas deste Sócrates que temos cá por casa, não do outro, da antiga Grécia. Porque esse defendia precisamente que não déssemos por certo nenhum conceito, nem nenhuma certeza, pois só assim poderíamos chegar ao conhecimento .

Para finalizar quero dizer que sou jornalista de economia, sempre escrevi notícias incómodas. Comecei como jornalista no O Independente, que era um jornal incómodo. Lá escrevi uma notícia sobre uma construtora, que pôs a a sua realidade financeira, e que levou à falência da empresa, estou a falar da Somec.
Escrevi, já no Semanário Económico, sobre a Portugal Telecom (raramente o que escrevi agradou à empresa); escrevi notícias que não agradaram ao BCP de Jardim Gonçalves, ao BES, à EDP, and so on. Fui sempre pressionada, mas nunca tive medo das pressões. Nunca deixei de respeitar as pessoas/empresas sobre quem escrevi, nem eles a mim.
Finalmente, escrevi um livro sobre a crise do BCP, e recusei-me a alinhar pela opinião dominante. Fui fortemente criticada, a começar pela pessoa que convidei para apresentar o meu livro. Sofri as pressões das críticas que vinham de todos os lados, desde os reguladores, dos amigos, dos jornalistas, dos envolvidos na história. Arrisquei a escrever um romance sobre histórias contemporâneas, fazendo retratos de carácter de pessoas vivas. Fui criticada por o fazer, e só as vozes da crítica se calaram quando viram que o livro escorregava bem e tinha sucesso. E que afinal não ofendia ninguém. Nunca fraquejei.

Mas acho que nunca como hoje se sente tanto pudor na escrita, tanta contenção nas palavras usadas. Basta ler os jornais para sentir a "auto-censura". Nunca como hoje sinto que qualquer passo em falso pode ter um preço.
Hoje dou por mim a ter medo dos telefones poderem estar a ser escutados. Não mando mails que possam comprometer pessoas (desde que vi a baixaria do DN publicar um mail de um jornal concorrente, a divulgar a fonte de um jornal concorrente, em vésperas de eleições, e ainda por cima a ser elogiado por uma parte dos jornalistas, isso condicionou a minha liberdade de confiança)

A única coisa que ainda faço, e temo que não seja por muito tempo, é escrever a opinião em blogs e nas redes sociais,. E mesmo aí sinto as pressões do "politicamente correcto" que não admite desalinhados.

terça-feira, 9 de março de 2010

Câmara Clara

Interessante programa do canal 2 de Paula Moura Pinheiro:

Cuidado com as palavras, as palavras criam realidades, diz Mário Simões psiquiatra

Hoje a gula é mais mal vista do que a homossexualidade.idem

Há memórias que herdamos de coisas que não vivemos (foram vividas antes de nós) e há memórias que temos de quando ainda nem tinhamos os mecanismos da memória desenvolvida. idem

Mário Simões é Psiquiatra; Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa; Presidente do Conselho Consultivo da ALUBRAT em Portugal; Autor na área dos Estados Modificados de Consciência.

Tim Burton

Não vi, mas gostava de ver (o surrealismo pop de Tim Burton)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Bandas Intemporais IX

Marketing directo, não, marketing óbvio


Marketing mais do que óbvio:


O presidente da comissão executiva da Portugal Telecom lembrou hoje, na celebração do Dia da Mulher, que a empresa incorporou no código de ética a "não discriminação pelo sexo, pela orientação sexual ou religião"».


O Presidente da Comissão Executiva da PT é exímio em marketing - que é a "ciência" que, pela força da imagem, torna verdade uma mentira, já se sabe.

No Dia da Mulher (o que quer que isto seja) chamou os jornais para o verem a dar flores às senhoras, em nome da "não discriminação". E lembrou que a empresa incorporou no código de ética "que não discrimina". Mas porque é preciso incorporar no código de ética? Antes do código de ética discriminava?

Mas afinal, a comissão executiva da PT, liderada por Zeinal Bava, tem quatro pessoas:
Luís Pacheco de Melo; Carlos Alves Duarte; Manuel Rosa da Silva e Shakhaf Wine.
Olha, não há nenhuma mulher!

As mulheres são boas é para pôr no código de ética!


Era escusada esta fantochada. Tão absurda como a existência de um Dia da Mulher.





quinta-feira, 4 de março de 2010

Quem mandou comprar a TVI?


Aqui está um mistério ao nível do melhor de Agatha Cristhie, ou de Sir Arthur Conan Doyle.

A Portugal Telecom tentou comprar a TVI em Junho. Mas o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, disse que "a intenção de compra da TVI nunca foi ao conselho executivo, nem ao conselho da administração da PT". Noutra notícia, é dito que "o antigo administrador da PT, Rui Pedro Soares, sublinhou esta tarde, na comissão parlamentar de ética, que nunca recebeu instruções de José Sócrates sobre o negócio de compra da TVI pela PT". Também o Primeiro Ministro em seu nome e em nome do seu Governo, disse: «A questão que se coloca sobre o processo de compra na TVI é se houve algum plano do Governo para essa compra - e a resposta é não. Nunca o Governo deu instruções para que se fizesse uma operação na TVI, nem através do dr. Henrique Granadeiro, nem através de nenhum administrador da PT», reagiu o primeiro ministro em resposta ao líder parlamentar do CDS.
Bem... só se pode concluir que Rui Pedro Soares e Henrique Granadeiro (chairman da PT, que disse ter avisado o PM da compra da TVI, um dia antes de o PM ter desmentido que sabia) queriam comprar a TVI, sem ninguém saber. Era um presente-surpresa!

quarta-feira, 3 de março de 2010

A idade da inocência e o respeito pela bondade

"A primeira impressão que tive dele (Alberto Luís) foi a de uma inocência própria da juventude e um respeito pela bondade humana. Acho que foram essas as virtudes essenciais. Depois chegou o momento em que já não era juíza da situação e disse: «agora eu não resolvo» (....) Casemo-nos depressa, tenho tanto em que pensar...."

Agustina sobre o seu marido, que conheceu por anúncio.

Ora aí está...

Prof. Daniel Serrão: "A espécie humana é gonocórica, ou seja, tem uma forma corporal masculina e outra forma corporal feminina. Como em muitas outras espécies animais. As diferenças entre estas formas corporais dependem da diferente função dos órgãos, para que possa haver fecundação da forma feminina pela masculina. Os corpos dos seres humanos estão constituídos como corpos sexualizados. Portanto, em termos estritamente biológicos, o dimorfismo sexual está ordenado para a procriação. E este dado biológico não pode ser esquecido ou escamoteado, na ponderação da relação sexual entre corpos da mesma natureza sexual, ou seja, entre corpos masculinos entre si e corpos femininos igualmente entre si".

terça-feira, 2 de março de 2010

A sabedoria torna todas as ideias permanentemente actuais

As ideias ocultas no homem justo popular são como pedras preciosas numa cultura profunda. Elas resultam dum feliz encontro de fé e experiência; mas há tempos em que o irracionalismo intelectual, os pensamentos extravagantes, a insegurança complementar aos factores económicos, levam a melhor sobre a revelação interior que as pessoas nativas dum lugar têm sobre a verdade.

Agustina

segunda-feira, 1 de março de 2010

Génio

Não é à loucura que se deve o génio, mas às condições da lucidez.

Agustina Bessa Luís